quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vídeo: Lasar Segall

Olá pessoal !

  Estamos aqui hoje para postar o vídeo sobre Lasar Segall. Espero que gostem !

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Entrevista: Prof. Milton

Pessoal, estamos postando uma entrevista exclusiva que fizemos com o professor de Artes, Milton.

Entrevista

Blog: Qual foi a contribuição de Lasar Segall para a Semana de arte moderna?

Milton: Ele foi a primeira pessoa a trazer para o Brasil a vanguarda modernista.

Blog: Apesar de trazer para o Brasil um dos importantes movimentos da vanguarda européia, a mostra de Lasar Segall não teve grande repercussão nos meios artísticos, por quê?

Milton: Porque ele era lituano e os intelectuais brasileiros viram seu trabalho como uma obra curiosa, pitoresca.

Blog: Qual a contribuição do modernismo para os movimentos artísticos contemporâneos?

Milton: Renovou completamente a arte e libertou os artista a várias formas de expressão.

Blog:  Após a Semana de Arte Moderna de 1922 surgiu modernismo, quais foram as características que diferenciaram o modernismo dos estilos artísticos anteriores?

Milton: A principal caracterista é que eles não seguem nenhuma regra clássica e quanto tema eles tiveram a ampla liberdade, explorando os elementos artísticos, o cotidiano, as sociedades e o consumo.

Blog: O clima conturbado do período, como a revolução de 30, ajudou a consolidar as revoluções propostas pelo modernismo, de que maneira esse período influenciou na formação dos ideais modernistas?

Milton: A modernização do Brasil acontece de cima para baixo, da classe dominante para a população, ao poucos a população vai apropriando os ideiais modernistas.

domingo, 2 de setembro de 2012

Enquete 2:


O modernismo era marcado por uma liberdade de estilo e aproximação da linguagem com a linguagem falada; os de primeira fase eram especialmente radicais quanto a isto. Estas características acarretaram em uma maior abrangência causando uma desregularidade entres os artistas. Tal feito pode ser considerado:

a)bom,visto que com uma maior abrangência,o estilo se universalizou e ficou popular

b)ruim pois ocorreu uma falta de foco que dificultou a retirada do passado pela falta de padrão

c)não tenho opinião formada  

Infográfico

Olá pessoal, estando postando um Infográfico para ajudar na visualização das diferenças quanto a produção de obras de um mesmo tema, antes e depois da Semana de Arte Moderna.





Gráficos:


POPULAÇÃO RESIDENTE, POR SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO E POR SEXO - 1940-2000



BIBLIOGRAFIA / FONTE:
- Estatísticas Históricas do Brasil, volume 3, Rio de Janeiro: IBGE, 1987;
- Anuário Estatístico do Brasil, IBGE, Rio de Janeiro, volume 56, 1996;
- Contagem da População 1996, Rio de Janeiro, IBGE, 1997,volume 1.
- Site do IBGE.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Enquete 1:


Galera, estamos postando a nossa primeira enquete para saber mais sobre sua opinião, então postem aí nos comentários!

A palavra moderno é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido, ela é sinônimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos.Hodiernamente você acha que o ser humano está conseguindo se distanciar do seu passado de forma construtiva ou ineficiente?

a)construtiva
b)ineficiente
c)não tenho opinião formada

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Poema da Semana: Ode ao Burguês

Galera, estamos trazendo ao blog um novo quadro chamado: Poema da Semana, em que toda semana tentaremos postar um novo poema e um comentário sobre ele. Essa semana é a vez do "Ode ao Burguês".


Ode ao burguês

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! O homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! Os condes Joões! Os duques zurros!
Que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangue de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!


Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará sol? Choverá? Arlequinal!
Mas as chuvas dos rosais
O êxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
Ao burguês-cinema! Ao burguês-tiuguiri!

Padaria Suíssa! Morte viva ao Adriano!
_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar... _ Conto e quinhentos!!!
_ Más nós morremos de fome!

Come! Come-te a ti mesmo, oh! Gelatina pasma!
Oh! Purée de batatas morais!
Oh! Cabelos na ventas! Oh! Carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte á infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados
Ódios aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!

De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a central do meu rancor inebriante!
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!...

Ode ao burguês é o nono poema da obra Pauliceia Desvairada, de Mário de Andrade, primeira obra moderna do poeta, na qual rompeu com todas as estruturas ligadas ao classicismo, posto que fez uso de versos brancos e livres. Em Ode ao Burguês, Mário de Andrade atacou as elites retrógradas. O poema caracteriza uma fase do Modernismo marcada pelo empenho na destruição de um passado literário, político e cultural que mantinha a sociedade brasileira atada a modelos e comportamentos que vigoraram em fins do século XIX.
Sua obra apresenta uma linguagem mais próxima da popular e do coloquialismo: escreve “si”, “quasi” e “guspe”, no lugar de “se”, “quase” e “cuspe”. Seu marco literário é o livro Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, no qual o índio amazônico encontra-se em choque com a tradição e cultura europeia na cidade de São Paulo.
Juntamente com Oswald de Andrade e outros intelectuais da época, Mário ajudou a preparar a Semana de Arte Moderna de 1922.